sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Pipoca tem polifenóis benéficos ao coração

Pipocas, muitas Pipocas!

Uma boa notícia para quem adora pipoca, mas não consegue comê-la sem culpa: um estudo pioneiro mostrou que o acompanhamento perfeito para as sessões de cinema também contém uma grande quantidade de polifenóis, substâncias antioxidantes benéficas à saúde do coração.

Os polifenóis são um grupo de substâncias químicas encontradas em frutas e vegetais, como as frutas vermelhas, nozes, azeitonas, folhas de chá e uvas. São chamados de antioxidantes porque removem do organismo os radicais-livres, que causam danos às células e aos tecidos do corpo.

Alimentos como chocolate, vinho, café e chá ganharam, recentemente, um novo papel por causa de seu conteúdo de polifenóis, que lhes dá a capacidade de reduzir o risco de doenças do coração, entre outros males crônicos. Agora, chegou a vez da pipoca – desde que sem manteiga – ser “liberada”.

O estudo, realizado por equipe da Universidade de Scranton, na Pensilvânia (EUA), foi apresentado no último congresso da American Chemical Society. Além de pipoca e outros salgadinhos, os pesquisadores descobriram que vários cereais matinais também são fonte de polifenóis. Até então, a presença de antioxidantes nesses alimentos era desconhecida.

Em relação aos alimentos matinais, pesquisas anteriores apontavam que a quantidade de fibras nestes produtos era o fator responsável pela redução do risco de doenças do coração e alguns tipos de câncer. “Mas, recentemente, os polifenóis surgiram como o componente de potencial mais importante”, diz o coordenador do estudo, o químico Joe Vinson.

Segundo Vinson, produtos com grãos e cereais integrais, como alguns salgadinhos e alimentos matinais, tem uma quantidade de antioxidantes comparável a de muitas frutas e vegetais.

Na pesquisa da Universidade de Scranton, a primeira a examinar o total de fenóis nesses alimentos, constatou-se que os cereais matinais com maior quantidade de antioxidantes são, em ordem decrescente, os feitos com trigo integral, com milho, com aveia e com arroz. Os cereais matinais com uva-passa são os que apresentam a maior quantidade de antioxidantes por porção.

Um dado interessante do estudo foi a constatação de que os alimentos matinais feitos apenas com farelo de trigo não têm uma quantidade maior de antioxidantes do que os que usam todas as partes do cereal, embora os primeiros sejam mais ricos em fibras alimentares. Independentemente do conteúdo de antioxidantes, o consumo de fibras alimentares é um importante fator para o controle do colesterol e a diminuição do risco cardiovascular.

Em comparação com os alimentos matinais, os salgadinhos analisados na pesquisa (à base de grãos ou cereais integrais) apresentaram uma proporção ligeiramente menor de antioxidantes. De todos os salgadinhos pesquisados, a pipoca foi a que apresentou o nível mais alto de substâncias antioxidantes.

Fonte: Terra

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Perguntas e Respostas sobre a Gripe "Suína"

Por solicitação de Cíntia Castro do Núcleo de Comunicação Interativa - Ascom - do Gabinete do Ministério da Saúde, estou publicando um resumo de perguntas e respostas sobre a Gripe Suína (técnicamente conhecida como Influenza A - H1N1, direto da fonte do Ministério da Saúde.
Grato Cíntia e Fernanda pela indicação e pela leitura do meu modesto blog.

Perguntas e respostas sobre Influenza A (H1N1) - atualizadas em 16/07/2009


1. Existe transmissão sustentada do vírus da Influenza A (H1N1) no Brasil?
Desde 24 de abril, data do primeiro alerta dado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) sobre o surgimento da nova doença, até o dia 15 de julho, o Ministério da Saúde só havia registrado casos no país de pessoas que tinham contraído a doença no exterior ou pego de quem esteve fora. No dia 16 de julho, o Ministério da Saúde recebeu a notificação do primeiro caso de transmissão da Influenza A (H1N1) no Brasil sem esse tipo de vínculo. Trata-se de paciente do Estado de São Paulo, que morreu no último dia 30 de junho. Esse caso nos dá a primeira evidência de que o novo vírus está em circulação em território nacional. Todas as estratégias que o MS deveria adotar numa situação como esta já foram tomadas há quase três semanas. O Brasil se antecipou. A atualização constante de nossas ações contra a nova gripe permitiu que, neste momento, toda a rede de saúde esteja integrada para manter e reforçar as medidas de atenção à população.

2. Qual a diferença entre a gripe comum e a Influenza A (H1N1)?
Elas são causadas por diferentes subtipos do vírus Influenza. Os sintomas são muito parecidos e se confundem: febre repentina, tosse, dor de cabeça, dores musculares, dores nas articulações e coriza. Por isso, não importa, neste momento, saber se o que se tem é gripe comum ou a nova gripe. A orientação é, ao ter alguns desses sintomas, procure seu médico ou vá a um posto de saúde. É importante frisar que, na gripe comum, a maioria dos casos apresenta quadro clínico leve e quase 100% evoluem para a cura. Isso também ocorre na nova gripe. Em ambos os casos, o total de pessoas que morrem após contraírem o vírus em todo o mundo é, em média, de 0,5%.

3. Quando eu devo procurar um médico?
Se você tiver sintomas como febre repentina, tosse, dor de cabeça, dores musculares, dores nas articulações e coriza, procure um médico ou um serviço de saúde, como já se faz com a gripe comum.

4. O que fazer em caso de surgimento de sintomas?
Qualquer pessoa que apresente sintomas de gripe deve procurar seu médico de confiança ou o serviço de saúde mais próximo, para receber o tratamento adequado. Nos casos de agravamento ou de pessoas que façam parte do grupo de risco, os pacientes serão encaminhados a um dos 68 hospitais de referência.

5. Por que o exame laboratorial parou de ser realizado em todos os casos suspeitos?
Essa mudança ocorreu porque um percentual significativo — mais de 70% — das amostras de casos suspeitos analisadas em laboratórios de referência, antes dessa mudança, não era da nova gripe, mas de outros vírus respiratórios. Com o aumento do número de casos no país, a prioridade do sistema público de saúde é detectar e tratar com a máxima agilidade os casos graves e evitar mortes.

6. Se o exame não é realizado em todas as pessoas, isso significa que o número de casos registrados será subnotificado?
É importante ficar claro que vários países estão adotando a mesma prática, por recomendação da Organização Mundial da Saúde. Vamos continuar a registrar o número de casos. Como já ocorre com surtos de gripe comum, vamos confirmar uma amostra de casos e todos os outros que tiverem os mesmos sintomas e no mesmo ambiente, seja em casa, na escola, no trabalho, na igreja ou no clube, serão confirmados por vínculo epidemiológico. Além disso, temos no Brasil 62 unidades de “Rede Sentinela” em todos os estados, com a função de monitorar a circulação do vírus influenza e ocorrência de surtos. Essa rede permite que as autoridades sanitárias monitorem a ocorrência de surtos devido ao vírus da gripe comum — e, agora, do novo vírus — por meio da coleta sistemática de amostras e envio aos laboratórios de referência. É importante ficar claro que, a partir de agora, o objetivo não é saber se todos os que têm gripe foram infectados por vírus da influenza sazonal ou pelo novo vírus. Com o aumento no número de casos, passamos agora a trabalhar com o diagnóstico coletivo, exceto para aqueles que podem desenvolver a forma grave da doença, seja gripe comum ou gripe A.

7. Quais os critérios de utilização para o Tamiflu?
Apenas os pacientes com agravamento do estado de saúde nas primeiras 48 horas, desde o início dos sintomas, e as pessoas com maior risco de apresentar quadro clínico grave serão medicados com o Tamiflu. Os demais terão os sintomas tratados, de acordo com indicação médica. O objetivo é evitar o uso desnecessário e uma possível resistência ao medicamento, assim como já foi registrado no Reino Unido, Japão e Hong Kong. É importante lembrar, também, que todas as pessoas que compõem o grupo de risco para complicações de influenza requerem avaliação e monitoramento clínico constante de seu médico, para indicação ou não de tratamento com o Tamiflu. Esse grupo de risco é composto por: idosos acima de 60 anos, crianças menores de dois anos, gestantes, pessoas com diabetes, doença cardíaca, pulmonar ou renal crônica, deficiência imunológica (como pacientes com câncer, em tratamento para AIDS), e também pessoas com doenças provocadas por alterações da hemoglobina, como anemia falciforme.

8. O medicamento está em falta?
Não. O Ministério da Saúde possui estoque suficiente de medicamento para tratamento dos casos indicados. Além de comprimidos para uso imediato, temos matéria-prima para produzir mais nove milhões de tratamentos.

9. Os hospitais estão preparados para atender pacientes com a Influenza A (H1N1)?
Atualmente, o Brasil possui 68 hospitais de referência para tratamento de pacientes graves infectados pelo novo vírus. Nestas unidades, existem 900 leitos com isolamento adequado para atender aos casos que necessitem de internação. Todos os outros hospitais estão preparados para receber pacientes com sintomas leves de gripe.

10. Como eu posso me prevenir da doença?
Alguns cuidados básicos de higiene podem ser tomados, como: lavar bem as mãos frequentemente com água e sabão, evitar tocar os olhos, boca e nariz após contato com superfícies, não compartilhar objetos de uso pessoal e cobrir a boca e o nariz com lenço descartável ao tossir ou espirrar.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Gripe Suína - O que você deve saber sobre ela

Vejam abaixo tudo que precisamos saber sobre esta pandemia que está incomodando e preocupando a todos nós. No final, veja o quadro comparativo entre a gripe comum e a gripe suína.

1 . Quanto tempo dura o vírus da gripe “suína” em uma superfície lisa?
R: Até 10 horas.


2. Qual é a utilidade do álcool para limpar as mãos?
R: Torna o vírus inativo e o mata.

3 . Qual é o meio mais eficaz de infecção deste vírus?
R: O ar não é a forma mais eficaz para a transmissão do vírus, o fator mais importante para a fixação do vírus é a umidade, (mucosa do nariz, boca e olhos), o vírus não voa e não atinge mais de um metro de distância.

4..- É fácil se contagiar em aviões?
R: Não, é um meio pouco propício para contágio..


5 . Como evitar o contágio?
R: Não levar as mãos ao rosto, olhos, nariz e boca. Não ficar perto de pessoas doentes.
Lavar as mãos mais de 10 vezes por dia.


6 .- Q: Qual é o período de incubação do vírus?
R: Em média 5 a 7 dias e os sintomas aparecem quase que imediatamente..

7 . Quando se deve começar a tomar medicação?
R: Dentro de 72 horas depois do diagnóstico e a melhora é de 100%.

8 . De que forma o vírus entra no corpo?
A: Pelo contato, ao dar as mãos ou beijar na bochecha e pelo nariz, boca e olhos

9 . O vírus é letal?
R: Não, o que provoca a morte é a complicação da doença causada pelo vírus, que é pneumonia

10 . Quais os riscos dos familiares de pessoas que morreram?
R: Podem ser portadores e formar uma cadeia de transmissão.

11 .A água nas piscinas transmite o vírus?
R: Não, porque contém químicos e cloro.

12 .O que faz o vírus quando provoca a morte?
R: Uma cascata de reações, tais como insuficiência respiratória; a pneumonia grave é a que causa a morte.

13.Quando se inicia o contágio,antes ou até que os sintomas aparecem?
R: Desde que se tem o vírus, antes dos sintomas.

14 .Qual é a probabilidade de recaída com a mesma doença?
R: 0%, pois a recaída imuniza o vírus da gripe “suina”.

15 .Onde é que se encontra o vírus no ambiente?
R: Quando uma pessoa espirra ou tosse, o vírus pode permanecer nas superfícies lisas, como portas, dinheiro, papéis, documentos, desde que haja umidade.. Desde que não se esterilize o ambiente é extremamente recomendável a higiene das mãos.

16 . Se eu for a um hospital particular vão me cobrar pelo remédio?
R: Não, existe um acordo de não cobrar porque o governo está entregando os remédios a todas as instituições de saúde públicas e privadas.

17 . O vírus ataca mais os asmáticos?
R: Sim, os pacientes são mais suscetíveis, mas tratando-se de um novo germe todos nós somos igualmente suscetíveis.

18 .Qual é a população estária que este vírus está atacando?
R: De 20 a 50 anos de idade.

19 . É útil cobrir a boca?
R: Há algumas máscaras de boca de mais qualidade que outras, mas se você for saudável é contraproducente, pois o vírus por seu tamanho atravessa a máscara como se ela não existisse e usando-a cria-se na área do nariz e boca um micro clima úmido propício ao desenvolvimento viral; mas se você já está infectado use-a para NÃO infectar outras pessoas; é relativamente eficiente.

20 . Posso fazer exercício ao ar livre?
R: Sim, o vírus não anda no ar e nem tem asas.

21 . Tomar Vitamina C serve para alguma coisa?
R: Não serve de nada para prevenir o contágio deste vírus, mas ajuda a resistir seu ataque.

22 . Quem está a salvo desta doença ou quem é menos suscetível?
R: A salvo ninguém, o que ajuda é a higiene dentro de casa, escritórios, utensílios e evitar ir em locais públicos.

23 . O vírus se move?
R: Não, o vírus não tem asas nem pernas, uma pessoa contaminada o faz entrar no interior do organismo.

24 . Os animais de estimação se contagiam com o vírus?
R: Com este vírus NÃO, provavelmente se contagiam com outro tipo de vírus.

25 . Se eu vou a um velório de alguém que morreu deste vírus posso infectar-me?
R: NÃO.

26 . Qual é o risco de mulheres grávidas contrair este vírus?
R: As mulheres grávidas têm o mesmo risco, mas é em dobro, elas podem tomar antivirais em caso de contágio mas com rigorosa supervisão médica.

27 . O feto pode ter lesões se uma mulher grávida estiver contagiada por este vírus?
R: Não sabemos que estragos pode fazer no processo, pois é um vírus novo.

28 . Posso tomar ácido acetilsalicílico (aspirina)?
R: Não é recomendado, pode causar outras doenças, a menos que você já o utiliza por prescrição médica para problemas coronários, nesse caso, continue tomando-o.

29 . Ajuda alguma coisa tomar antivirais antes dos sintomas?
R: Não ajuda em nada.

30 . As pessoas com HIV, diabetes, aids, câncer, etc., podem ter maiores complicações do que uma pessoa saudável quando se contagia com o vírus?
R: Sim.

31 . Uma gripe convencional forte pode se converter em influenza?
R: NÃO.

32 . O que mata o vírus?
R: O sol por mais de 5 dias no meio ambiente, o sabão, os antivirais, o álcool gel.

33 . O que fazem nos hospitais para evitar contágios em outros pacientes que não têm o vírus?
R: O Isolamento.

34 . O álcool gel é eficaz?
R: Sim, muito eficaz.

35 . Se eu sou vacinado contra a gripe da estação estou segura contra este vírus?
R: Não serve para nada, ainda não há vacina para este vírus.

36 . Este vírus está sob controle?
A: Não totalmente, mas as autoridades da saúde estão tomando medidas agressivas de contenção.

37 . O que significa passar do alerta 4 ao alerta 5?
R: A fase 4 faz as coisas diferentes na fase 5; isso significa que o vírus se propagou de pessoa a pessoa em mais de 2 países, e a fase 6 é que se propagou em mais de 3 países .

38 . Quem foi infectado por este vírus e se cura, fica imune?
R: Sim.

39 .. As crianças com tosse e gripe têm influenza?
R: É pouco provável, as crianças são pouco afetadas.

40 . Quais as medidas que as pessoas que trabalham devem tomar?
R: Lavar as mãos várias vezes ao dia.

41 . Eu posso me contagiar ao ar livre?
R: Se há pessoas infectadas e que tossem ou espirram sim, pode acontecer, mas o ar é um meio de pouco contágio.

42 . Pode-se comer carne de porco?
R: Sim, pode e não há nenhum risco de contágio.

43 . Qual é o fator determinante para saber se o vírus já está controlado?
R: Embora a epidemia esteja controlada, no inverno boreal (hemisfério norte) pode retornar e não haverá vacina.


Fonte:
Laboratório Novartis


Veja abaixo o Quadro comparativo entre a Gripe Suína e a Gripe comum